quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

"OS DESEQUILÍBRIOS INTRÍNSECOS DA MICROBIOTA INTESTINAL ASSOCIADOS A UMA DETERMINADA DOENÇA PODE SER MASCARADO OU CONFUNDIDOS POR REGIMES DE TRATAMENTO DOS PACIENTES". FISIOLOGIA–ENDOCRINOLOGIA–NEUROCIÊNCIA-ENDOCRINA (NEUROENDOCRINOLOGIA)–GENÉTICA–ENDÓCRINO-PEDIATRIA (SUBDIVISÃO DA ENDOCRINOLOGIA): DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA VERLANGIERI CAIO.



Os pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) apresentam alterações na composição e função da sua microbiota intestinal, o que é sugestivo de um mecanismo mediado por micróbio da doença. No entanto, poucos estudos que relatam esta correlação têm tido em conta os medicamentos antidiabéticos usados ​​pelos pacientes, o que pode afetar a microbiota intestinal. "Os desequilíbrios intrínsecos da microbiota intestinal associados a uma determinada doença pode ser mascarado ou confundidos por regimes de tratamento dos pacientes". Um novo estudo publicado na revista Nature por Forslund et al. mostra que a metformina (a droga mais comumente prescrita para diminuir os níveis de glicose no sangue em pacientes com DM2) distorce a assinatura da microbiota intestinal associada com DM2.
... DM tipo II, resistência a insulina, dislipidemia e hipertensão. Excesso de triglicérides > Resistencia a insulina > microbiota intestinal > ...
Os resultados destacam a necessidade de cautela na interpretação de ambos os estudos correlacionados a microbiota intestinal à doença crônica e estudos de transplante fecal que reproduzem fenótipos da doença para investigar os mecanismos da doença mediada por micróbios. "As alterações na microbiota intestinal podem não ser traços característicos próprios distúrbios específicos", explica o pesquisador principal Oluf Pedersen. "Em vez disso, os desequilíbrios intrínsecos das microbiota intestinal associada a uma determinada doença pode ser mascarado ou confundidos por regimes de tratamento dos pacientes." Os pesquisadores sequenciaram amostras de DNA de fezes coletadas de 383 indivíduos dinamarqueses (75 com DM2, 31 com diabetes mellitus tipo 1 e 277 controles não diabéticos), que eram participantes dos Metagenômicos do projeto Human Intestinal Trato (Meta-HIT). 


Metagenômica (Análise funcional das seqüencias nucleotídicas da coletividade de genomas microbianos existentes em uma determinada
Combinando estes resultados com os de dois estudos metagenômicos anteriores do DM2 (um estudo sueco de 53 pacientes do sexo feminino com DM2 e 92 indivíduos não diabéticos e um estudo chinês de 71 pacientes com DM2 e 185 controles não diabéticos) permitiu à equipa montar um DM2 multi país metagenômicos de um país e 784 microbiota metagenômica para perfilamento taxonômica e funcional. A história de tratamento estava disponível para os participantes de todos os grupos. A análise inicial (desestratificação para o tratamento) comparando intestino perfis de microbiotas taxonômicas e funcionais entre DM2 (n = 199) e controle (n = 554) amostras metagênomicas revelaram muitas associações a nível de gênero; no entanto, essas associações não foram consistentemente observadas em amostras de todos os três estudos. 


natural do DM2, sempre que se constatar um descontrole glicêmico acentuado com o tratamento em vigor. Algumas condições clínicas já requerem o tratamento insulínico desde o diagnóstico
Acreditando em tratamentos confusos como responsáveis pela inconsistência nas associações inferidas, os pesquisadores estratificaram amostras com base na dieta dos pacientes e medicação antidiabética (metformina, insulina, estatinas e drogas para baixar a pressão arterial). No entanto, apenas o tratamento com metformina alterou a composição e função da microbiota intestinal. Os pacientes com diabetes mellitus tipo 2, que foram tratados com metformina (N = 93) tinham muito mais Escherichia spp e menos Intestinibacter spp. do que os pacientes não tratados com DM2 (n = 106); o que foi confirmado em uma coorte independente de pacientes com DM2. Como Escherichia spp. tem o potencial para produzir ácidos gordos de cadeia curta, tais como o butirato e propionato de etila, que podem desencadear a gluconeogênese intestinal através de mecanismos de ação complementares e, assim, os níveis mais baixos de glucose no sangue, 


-Efeitos colaterais: diarreia, desconforto abdominal, náuseas, sabor metálico, anorexia, reduz a absorção de vitamina b12 e folato. Esses efeitos não estão ...
os resultados apoiam a teoria de que a microbiota intestinal contribui para os efeitos glicêmicos benéficos de metformina. Além disso, o tratamento com metformina foi associado com alterações composicionais e funcionais microbioma (aumento da abundância de Escherichia spp., e enriquecimento de fatores de virulência e genes que codificam proteínas envolvidas na produção de gás, respectivamente) que são consistentes com os efeitos gastrointestinais adversos relatados em ~ 30% dos pacientes com DM2 que tomam a droga. Embora os resultados sugiram que tanto os efeitos terapêuticos e adversos da metformina são parcialmente mediados pela microbiota intestinal, os autores reconhecem no seu relatório que mais estudos são necessários para concluir causalidade e para determinar os mecanismos subjacentes a esta mediação.


Dr. João Santos Caio Jr.

Endocrinologia – Neurocientista-Endócrino 

CRM 20611


Dra. Henriqueta V. Caio 
Endocrinologista – Medicina Interna 
CRM 28930


COMO SABER MAIS:
1. Micróbios intestinais de pessoas magras ajudam a evitar que roedores se tornem obesos, mas apenas se os animais se alimentaram com uma dieta saudável...
http://tireoidecontrolada.blogspot.com

2. Esta pesquisa poderia apontar o caminho para novos tratamentos para obesidade. O intestino humano abriga uma comunidade complexa de micróbios que afetam muitos aspectos da nossa saúde...
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3. Evidência, principalmente a partir de estudos de roedores, sugere que a flora intestinal pode desempenhar um papel no desenvolvimento da obesidade...
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AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.


Referências Bibliográficas:
Caio Jr., Dr. João Santos. Endocrinologista – Neuroendocrinologista e Dra. Caio, Henriqueta V. Endocrinologista – Medicina Interna, Van Der Häägen Brasil – São Paulo – Brasil; Vyas U & Ranganathan N. Probiotics, Prebiotics and Synbiotics: Gut and Beyond. Gastroenterology Research and Practice. 2012; Neish AS ET al. Microbes in gastrointestinal health and disease. Gastroenterology. 2009;136:65-80; Grenham S ET al. Brain-gut-microbe communication in health and disease. Front Physio. 2011;2:94; Myers SP. The causes of intestinal dysbiosis: a review. Altern Med Rev. 2004; 9:180-197; Sobieszczanska BM. The influence of intestinal dysbiosis on human´s health. Gastroenterologia Polska. 2008; 15:287; Iannitti T & Palmieri B. Therapeutical use of probiotic formulations in clinical practice. Clin Nutr. 2010; 29(6):701-25; Guarner F et al. Probióticos e prebióticos. Diretrizes Mundiais da Organização Mundial de Gastroenterologia 2011:2-22; Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Comissões de assessoramento tecnocientífico em alimentos funcionais e novos alimentos. Lista de alimentos com alegações de propriedades funcionais ou de saúde, novos alimentos/ingredientes, substâncias bioativas e probióticos, aprovada de 11 de janeiro de 2005. Atualizada em julho de 2008; Wang WW et al. Amino acids and gut function. Amino Acids. 2009;37:105–110; Curi R. Glutamina: metabolismo e aplicações clínicas e no esporte. Sprint, 2000:261; Padovese R et al. Aplicaçöes clínicas da glutamina. Rev. bras. ciˆnc. farm.2000;36(1): 23-35.



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